Eu sou uma fiel seguidora de The Sacred Science, porque gosto muito da informação que é partilhada habitualmente e a forma como é apresentada. Foi graças ao brilhante trabalho desta equipa que eu descobri o Método do Yoga Facial de Fumiko Takatsy, o documentário A Verdade Sobre o Cancro, aCimeira da Revolução Alimentar ou a Série The Remedy Series: Ancient Medicines for Modern Illnesses, apenas para mencionar algumas. Claro que eu queria ler o livro A Ciência Sagrade de Nick Polizzi e fui uma das primeiras a obter o livro quando soube que estava prestes a ser lançado!
Eu estava muito curiosa para saber mais sobre a jornada que levou oito pacientes e a equipa para o coração da Floresta Amazónica em 2010. O livro é muito excitante e ficamos agarrados desde a primeira página. Polizzi descreve cada evento de forma vívida que não só sentimos que estamos lá com ele como – por vezes – até sentimos que somos ele! Já era um trabalho incrível partilhar esta jornada de cura com o público, mas foi brilhante que Polizzi também partilhe o seu percurso pessoal. Houve alguns excertos que me tocaram, especialmente o diálogo entre Nick e o filho no final do livro. Que dádiva!
Ao longo do livro, Polizzi descreve o processo de cura de cada paciente e como tudo faz parte do processo. Isto é particularmente interessante e está muito ligado à maneira como a Medicina Tradicional Chinesa funciona e é fácil de ver que Curas Xamânicas Ancestrais e a Tradição Asiática de Cura estão intimamente ligadas. Este conhecimento ancestral que estava profundamente enraizados nas pessoas ao longo da História da Terra transcende fronteiras, sejam de espaço ou de tempo.
Polizzi também descreve algumas das ervas usadas e como elas funcionam, ele partilha experiências com San Pedro (que é muito famoso pela sua descrição no livro As Portas da Percepção de Aldous Huxley) e com Ayhuasca – dois capítulos extraordinários -, as condições que o processo de cura exige, um episódio pessoal durante uma tempestade de relâmpagos e as conclusões retiradas de toda esta viagem.
A certeza de que “A sincronicidade é uma realidade sempre presente para aqueles que têm olhos para ver.” é muito clara ao longo da história e o livro poderia ser facilmente adaptado para cinema.
Como um todo é um livro mágico que nos leva numa viagem não apenas pelas floresta, mas – acima de tudo – dentro de nós próprios como seres humanos.
“O mundo está cheio de incógnitas, mas a única coisa que você pode determinar no meio de tudo é a maneira como se vai relacionar consigo próprio.
Nunca se esqueça que você é o seu mais poderoso aliado.”